15 de março de 2009

REDE DE LUZ 2009 - 14 de março

“E estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa.” Deuteronômio 6:7

Meu pai chamava-se Nelson Egberto Corrêa dos Santos. Filho de imigrante português e da neta do Dr. Américo Brasiliense, da então chamada “Alta Sociedade Paulista” foi um vencedor, apesar das duas tragédias que se abateram sobre a sua vida; a primeira quando era ainda criança e outra já na idade adulta. Como todo evento destruidor, ambas geraram conseqüências e inúmeros desdobramentos em sua vida. Meu pai era um homem de fé, cuja bandeira de vida era: “Quem está com Deus é invencível.” Dono de um grande coração e empatia pelos simples e sofredores, nos ensinou, a mim e a minha irmã a amar e buscar a Deus em tudo o que fazíamos. Devotou sempre um amor imenso à Jesus Cristo, e se emocionava às lágrimas ao lembrar o sacrifício que Ele fez por nós. Como meu pai, muitos outros pais deixarão uma herança espiritual para seus filhos, que se refletirá e atingirá futuras gerações, tornando-se para nós exemplos de força, coragem e fé. Obrigado Deus, pelo privilégio de ter tido o pai que tive.

Reflexão dirigida:

1) Que herança espiritual você deixará para as futuras gerações?

2) Que exemplo você tem sido para seus filhos?

3) Lembre-se que ser pai é um privilégio e um compromisso.

REDE DE LUZ 2009 - 13 de março

“Jesus chorou. Disseram, pois, os judeus: Vede como o amava.” João 11:35

O trabalho do Dr. Thomas K. Holmes da “Washington School of Medicine” demonstra que a morte de alguém a quem se ama é a dor mais profunda de se sentir, resultando num amplo leque de doenças físicas, emocionais, espirituais e sociais. Estudos recentes evidenciaram que após a morte de um ente querido, o sistema imunológico fica deprimido durante dois meses, fazendo com que a pessoa enlutada fique vulnerável a todo tipo de doenças. À medida em que as pessoas manifestam seu sofrimento de forma adequada durante os quatro meses seguintes, o sistema imunológico se recompõe, voltando quase a normalidade. Quando não buscamos o Deus de amor em meio ao sofrimento que estamos vivendo, as conseqüências da dor são mais devastadoras ainda. Para que o processo de cura aconteça, é preciso que a perda seja chorada, compartilhada, manifestada e o luto vivido. Entretanto, não precisamos e nem devemos sofrer sozinhos; além do apoio de familiares e amigos, busquemos o amparo de Jesus Cristo, para que nossas forças sejam renovadas e nossa esperança no reencontro com todos aqueles que amamos e já partiram seja cultivada. Com Jesus a dor se torna mais suportável.

Reflexão dirigida:

1) Deixe Jesus preencher o vazio da ausência de quem partiu.

2) Tenha fé de que Deus o reunirá um dia, com todos os que ama.

3) Expresse e ajude as pessoas a expressarem sua dor e a buscarem forças em Deus.