A margem de uma estrada no interior se erguia esbelta e majestosa árvore. Ela acolhia o viajante cansado, que sob a sua sombra buscava refazer as forças. À noite os pássaros se abrigavam por entre suas ramagens. Um dia, porém, a grande árvore do caminho não resistiu à tormenta e caiu. O que teria acontecido? Alguém observou que o interior do tronco estava oco. Pequenos carunchos penetraram por minúsculas fendas e começaram sua obra de devastação. Ninguém podia perceber o que estava acontecendo dentro daquele tronco até que um dia, com o cerne todo corroído, não resistiu ao vendaval e caiu estrondosamente. O mesmo acontece conosco. Quando mantemos dentro de nós mágoas, ressentimentos e tristezas somos corroídos silenciosamente. A cada nova mágoa que chega em nosso mundo interior se não for renunciada e lançada fora, vai se unindo as que já existem e aumentando o poder de minar nossa fé, esperanças, sonhos e finalmente nossa saúde. Perdoar, renunciar à lembranças amargas e ressentimentos antes de qualquer outra coisa, é um ato de inteligência, de amor para conosco mesmo e de obediência à Deus.
Reflexão dirigida:
2) A quem você precisa perdoar?
3) Tenha um gesto de amor por si mesmo. Jogue fora mágoas e ressentimentos.